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A polícia britânica investiga uma ameaça de morte contra a autora de Harry Potter, J.K. Rowling, após um tuíte em apoio a Shalman Rushdie, esfaqueado nos Estados Unidos, anunciou uma porta-voz da polícia da Escócia, onde a escritora vive. Rowling reagiu à notícia do ataque de Rushdie no Twitter desejando melhoras e dizendo que estava "farta". Um internauta, que se define em seu perfil na rede social como estudante e ativista político de Karachi, Paquistão, respondeu: "Não se preocupe, você é a próxima". A mensagem foi deletada, mas Rowling postou uma captura de tela questionando o Twitter por possíveis violações de suas regras. "Recebemos informações sobre uma ameaça online e nossos policiais estão investigando", disse a porta-voz da polícia. Salman Rushdie, que foi esfaqueado na sexta-feira (12), vive sob uma sentença de morte emitida em 1989 pelo então guia supremo do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, que emitiu um decreto religioso (fatwa) ordenando que os muçulmanos o matassem após a publicação do livro "Os Versos Satânicos". No ano passado, Rowling alegou ter recebido inúmeras ameaças de morte de, segundo ela, ativistas pelos direitos das pessoas trans.

Hadi Matar, de 24 anos, que é suspeito de esfaquear o renomado escritor Salman Rushdie no oeste de Nova York, se declarou inocente neste sábado (13) de tentativa de assassinato em segundo grau e outras acusações, segundo informou a defesa. O homem, que é morador de Nova Jersey, também foi acusado de agressão em segundo grau, com intenção de causar lesão física com arma mortal. Hadi se declarou inocente, de acordo com Nathaniel Barone, seu defensor público. Além disso, a possibilidade de fiança foi recusada e ele foi detido na Cadeia do Condado de Chautauqua. A próxima aparição de Hadi no tribunal será na sexta-feira (19). O crime, de acordo com a lei de Nova York, pode levar até 25 anos de prisão após a condenação. O escritor banido no Irã Salman Rushdie foi atacado nesta sexta-feira (12) durante uma palestra no Estado de Nova York Joshua Goodman/AP Neste sábado (13), Salman Rushdie foi extubado, segundo Andrew Wylie, agente do escritor. De acordo com o representante do autor, esfaqueado na última sexta-feira (12), ele apresenta melhora significativa e deve restabelecer o movimento da mão, apesar de os nervos do braço terem sido afetados pelo ataque. Rushdie pode perder um olho, e teve o fígado atingido. O escritor anglo-indiano de 75 anos deixou de respirar por meio de ventilação mecânica após receber múltiplas facadas enquanto falava em uma conferência em Nova York. "Os Versos Satânicos" A obra de Rushdie fez com que ele se tornasse alvo de ameaças de morte no Irã desde a década de 1980. O livro "Os Versos Satânicos", de Rushdie, é proibido no país desde 1988. Muitos muçulmanos consideram a história uma blasfêmia. Um ano depois, o falecido líder do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, emitiu um edito, pedindo a morte de Rushdie. Uma recompensa de mais de US$ 3 milhões também foi oferecida para quem tirasse a vida dele. O escritor passou cerca de dez anos sob proteção policial e vivendo na clandestinidade. Ele mora nos EUA desde 2000.


O calendário eleitoral tem duas datas importantes nesta semana. Partidos, federações e coligações partidárias têm até esta segunda-feira (15) para formalizar o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral. No dia seguinte, terça-feira (16), o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), toma posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Protagonista e alvo de muitos dos embates recentes entre Jair Bolsonaro (PL) e o Judiciário, Moraes é relator no STF de inquéritos que atingem o presidente e apoiadores dele. O ministro, que já integrava a Corte eleitoral, foi sorteado na semana passada relator do pedido de candidatura de Bolsonaro. Em um sinal de aparente trégua, o mandatário disse que vai participar pessoalmente da cerimônia de posse de Moraes. O vice-presidente será o ministro Ricardo Lewandowski. Ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), toma posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Foto: Nelson Jr./SCO/STF No mesmo dia da posse de Moraes, o governo federal começa a pagar as parcelas do auxílio a taxistas, uma das medidas prevista na "PEC das Bondades" – que, a três meses das eleições, também aumentou o Auxílio Brasil para R$ 600, dobrou o vale-gás e criou benefício a caminhoneiros. A também chamada "PEC Eleitoral" está entre as apostas da campanha de Bolsonaro. No Legislativo, a agenda relevante está no Senado, já que os deputados seguem em recesso até o dia 29. O Senado estará ainda mobilizado em discussões sobre a proposta que fixa um teto para o ICMS em combustíveis e energia. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou positivamente ao projeto e afirmou que, caso os líderes concordem, o texto pode ser votado diretamente no plenário. Abaixo, os destaques da semana: Palácio do Planalto - Segunda-feira: O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, concede entrevista coletiva, às 11h, com a vice-presidente de Governo da Caixa, Tatiana Thomé, e o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, sobre benefícios Taxista e Caminhoneiro-TAC. Senado - Terça-feira: Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte se reúne para apresentação e análise do relatório com a conclusão dos trabalhos. O documento, de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), vai trazer os resultados obtidos pelos senadores a partir de visitas e audiências como a diligência feita no Vale do Javari, território indígena no Amazonas onde ocorreram os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo, servidor licenciado da Funai; - Quarta-feira: Comissão de Infraestrutura pode aprovar projeto determinando que as faturas de energia elétrica explicitem a comparação do gasto de energia de cada unidade consumidora com o gasto médio da vizinhança. O PLS 365/2016 é de autoria de Otto Alencar (PSD-BA) e tem parecer pela aprovação, do relator Jean Paul Prates (PT-RN), que, com algumas mudanças, mantém a essência da proposta original. Judiciário - Segunda-feira: Fim do prazo para registros de candidaturas no TSE; - Evento de comemoração dos 20 anos da inauguração da sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília, com presença do procurador-geral, Augusto Aras; - Terça-feira: O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), toma posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); - Quarta-feira: STF retoma o julgamento sobre a retroatividade da lei de improbidade administrativa.

A temporada de publicação de resultados do segundo trimestre tem seu último dia na segunda-feira (15) e, entre os destaques, algumas companhias importantes de diversos setores. A Ânima Educação e a Omega Energia publicam seus números antes da abertura do mercado. Após o encerramento do pregão, Rede D'Or São Luiz e Vibra Energia estão entre os destaques. Companhias como CSN, IRB Brasil e Yduqs também divulgam seus resultados amanhã. Veja abaixo o calendário completo:

Movimentação de casas tradicionais em investimentos, como Abrdn, BlackRock, Schroders e Charles Schwab, sinaliza maior aceitação de ativos digitais Gestores de recursos de renome estão correndo para os ativos digitais, encontrando novas maneiras de monetizar o interesse dos investidores, mesmo com a queda dos volumes e preços de bitcoin e outras criptomoedas. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Como o preço dos veículos híbridos e totalmente elétricos ainda é elevado para o padrão brasileiro, as empresas que mais exploram esse mercado são as que só vendem modelos importados Os fabricantes de carros têm metas globais de descarbonização muito claras. A maioria já tem a data que deixará de produzir automóveis a combustão, e a eletrificação dos automóveis torna-se cada vez mais comum em diversas partes do mundo. No Brasil, no entanto, esse tema continua obscuro e, todas as vezes que os executivos se referem ao assunto, falta clareza nos detalhes e nos prazos. LEIA MAIS: Conheça os planos da Volks que podem ajudar a salvar a indústria automotiva local Stellantis se prepara para produzir carro híbrido Presidente da GM diz que Brasil pode produzir elétricos CAOA Chery avança nos planos de eletrificação e anuncia cinco modelos para o Brasil Para Toyota, transporte livre de emissões exige regras uniformes Das 13 montadoras de carros com fábricas no Brasil, duas – Toyota e CAOA Chery – já produzem híbridos localmente. Na CAOA Chery, uma das menores no país, a decisão é bem recente. Outras duas, as maiores do setor – Volkswagen e Stellantis – anunciaram a intenção de produzir híbridos a etanol no país. Mas não revelaram datas. Já a General Motors é totalmente contra híbridos, mas não revela planos de descarbonização na produção local de veículos, que, no seu entendimento, deveria seguir a tendência dos carros 100% elétricos. Hoje todos os puramente elétricos vendidos no Brasil são importados. Nas demais montadoras, a questão está ainda menos resolvida. O que prevalece, na maioria, é o discurso em torno das metas globais, o que dificulta prever o que vai acontecer no Brasil. Em outras palavras, os dirigentes das montadoras evitam a pergunta óbvia: até quando vão resistir, no Brasil, produzindo apenas carros a combustão? arte_descarbonizaçao_12_AGO Arte/Valor Ninguém põe em dúvida a capacidade, tanto do híbrido, como do elétrico, de atrair o interesse do consumidor. Mas como os preços desses veículos ainda são elevados para o padrão brasileiro, as empresas que mais exploram esse mercado são as que só vendem modelos importados. Marcas de luxo, como Porsche e Volvo, entraram firme no segmento de híbridos, híbridos “plug-in” (que também são carregados na tomada) e elétricos. E oferecem a clientes abastados os mais recentes lançamentos da Europa. Nessa faixa, principalmente os 100% elétricos, chegam a preços a partir dos R$ 300 mil. CAOA Chery e Renault têm elétricos compactos mais em conta, a partir de R$ 145 mil. Embora híbrido e elétrico convivam em harmonia no mercado brasileiro, nos bastidores do setor surgiu uma espécie de briga entre os executivos que são a favor de um e os que são favoráveis ao outro. Os que defendem a produção de híbridos no Brasil o apontam como a melhor forma de o país passar por uma fase intermediária, sem solavancos, antes de entrar na eletrificação pura. Argumentam, ainda, que essa é a única maneira de salvar o parque industrial que montadoras e autopeças ergueram no país ao longo dos últimos 60 anos, além dos empregos no setor. O país já conta com a produção, embora tímida, de híbridos movidos a etanol — o veículo conta com dois motores, sendo um a combustão que ajuda a alimentar o elétrico. Mais do que isso, os entusiastas destacam que, com esse tipo de veículo, nosso etanol poderia ganhar a uma posição de destaque no mapa global da descarbonização. Na Stellantis – a supermontadora, que desde o início de 2021 juntou Fiat, Chrysler, Peugeot e Citroën -, equipes de engenharia e de desenvolvimento de produtos em todo o mundo têm trabalhado em busca de soluções para atingir a meta fixada pela companhia de reduzir a emissão de CO2 em 50% até 2030. Segundo revelou recentemente Antonio Filosa, presidente da empresa na América Latina, coube à equipe brasileira a missão de desenvolver o híbrido a etanol. “Somos, no mundo, os mais capazes para isso”, disse. Do lado oposto, o presidente da General Motors na América do Sul, Santiago Chamorro, é um dos maiores defensores dos 100% elétricos. Nesse tipo de carro, feito com muito menos peças do que um a combustão, as baterias são carregadas em tomadas. Para Chamorro, o Brasil deveria seguir a tendência dos países desenvolvidos. “As outras tecnologias são passageiras”, disse em recente entrevista ao Valor. Para ele, o Brasil poderá produzir carros elétricos quando o preço das baterias for mais acessível. Até lá a indústria continuaria a fabricar modelos a combustão mais econômicos. Essa decisão já foi tomada pela GM. Algumas marcas, principalmente as de luxo, têm investido na instalação de pontos de recarga de elétricos em centros urbanos e algumas rodovias brasileiras. Enquanto isso, no mundo, avança o desenvolvimento de veículos movidos a célula de hidrogênio, uma tecnologia por meio da qual a energia elétrica é gerada no próprio veículo, sem a necessidade de carregamento em tomadas. O debate híbrido versus elétrico também envolve discussões sobre qual dos dois oferece a maior vantagem em termos de emissões de poluentes. Os defensores do híbrido a etanol sustentam que a medição tem que ser feita pelo sistema chamado “do poço à roda”. Ou seja, o cálculo tem de incluir a pegada de carbono desde a produção do combustível (a plantação de cana de açúcar no caso do etanol), refino e transporte até a emissão no escapamento do veículo. Esse, no entanto, será um assunto para o próximo governo. O consultor Cássio Pagliarini, da Bright Consulting, lembra que a atual legislação brasileira de emissões leva em conta apenas os gases que saem do escapamento do veículo. Mas a partir do próximo ano, o programa automotivo Rota 2030 estabelecerá a necessidade uma nova etapa de medições, tanto de segurança veicular como de emissões. Isso pode favorecer os que defendem o modelo “do poço à roda”. “É preciso medir também o que provoca o efeito estufa, o aquecimento global”, destaca Pagliarini. As montadoras que pretendem desenvolver carros híbridos movidos a etanol têm levado a discussão à equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, que já acenou positivamente nesse sentido. Seja qual for a decisão, o próximo governo terá que definitivamente entrar nessa discussão, já que em todos os países que fizeram suas opções, a mudança de matriz energética nos veículos teve um direcionamento do poder público.

Em chamada aberta para artistas, a 22ª Bienal Sesc_Videobrasil, que ocorre em 2023, busca canalizar formas de resistência e sobrevivência das diversidades Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

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